Quantas vezes nos sentimos
obrigados a fazer coisas que não queremos, mas, fazemos por alguma precisão?
Começo essa escrita com essa
interrogação, pois pensei diversas noites nisso, e não nego, fiquei e fico um
pouco revoltada, refleti outras possibilidades como: “tudo poderia ser diferente
se tivesse ido pelo outro caminho, se não tivesse voltado, se não tivesse
deixado a interferência ter destaque nas escolhas da vida.”
E hoje, as obrigações nos fazem
realizar muitas coisas que não queremos, ouvir muitas coisas que preferíamos
não ter escutado, mas a necessidade de sobrevivência é maior, e os lábios ficam
sem se mover, sem dar respostas, as palavras, na maioria das vezes, vem até a
ponta da língua, mas engolimos para evitar, evitar e evitar, por uma simples
necessidade de se manter... Será que ganharemos algum crédito por isso? Será
meu Deus?
Quantas vezes pensamos em chutar
o balde, chegando a colocar o pé nele, mas tiramos de volta, não por falta de
coragem, mas por obrigação, para evitar, evitar e evitar.
Bem que poderia está nas aulas
que gostaria, bem que poderia está no trabalho dos sonhos sem obrigação, bem
que poderia ir buscar realizar os objetivos que sempre esteve presente e
escrito no nosso novo ou velho coração, bem que poderia, bem que poderia, mas
as obrigações e os limites impedem de dar outros voos, entrar no avião em busca
de outros ares.
A
cidade que vivemos está pequena
demais? Está limitada para o nosso crescimento? Mas nem que seja por
enquanto,
temos as obrigações, temos os limites a serem cumpridos... Não adianta
chorar,
mas apenas aceitar, mesmo com aquela vontade de pegar a mala e partir,
mas até o Santo dos Santos, fez suas obrigações, quem gostaria
de morrer numa Cruz, de braços abertos e com dificuldade de respirar?
Pois é,
Ele não queria, mas fez, e hoje está onde está...
Disse Jesus: Tudo o que a sua mão
encontrar para fazer, faça-o com todo o seu coração. Palavras simples e difícil
de cumprir, quantas fazes deparamos com tarefas que não gostamos? Que não
queremos? Várias vezes, né? Mas, temos que fazer, sem poder dizer “não”, por isso,
muitas pessoas se encontra num grau de infelicidade, por fazerem coisas que não
querem, trabalhar com aquilo que não gosta, fazer uma faculdade que não tem
identificação e se manter casada com alguém que já saturou, mas faz por
obrigação.
A obrigação é uma obediência
àquilo que temos que fazer, mesmo sem querer? Cada um pode fazer suas próprias
conclusões, ou chutar o balde, a decisão é sua...
(Geo Feitoza)
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