Ontem
eu sonhei com ele pela trigésima vez seguida, é meio louco sonhar com um romano
que não que cruzar com você. Às quatro da manhã despertei e passei a sonhar
acordada com seu cheiro natural, lá vai eu, a moça sonhadora que a melhor coisa
que faz na vida é sonhar, sonhar, com uma vida com ele, mas talvez eu nem saiba
viver com ele, esse amor platônico que eu precisava só alimentar olhando a
distância seus gestos e sorrisos, sim, não saberia viver ao lado dele, seria
como ter o intocável nas minhas mãos, ouvir a voz dele todos os dias seria hoje
inacreditável, olhar ele sentado no sofá da nossa casa seria uma visão, ir a
praia com ele e andar de mãos dadas, acho que nem saberia pegar na mão dele.
Seria
lindo e estranho se tivéssemos vivido tudo isso. Esse amor platônico que me
derruba e me levanta que fica alimentada com apenas uma palavra vinda dele, que
ama a distância, que não toca e não envolve, que ama sem perspectiva de
encontrar apenas envia chispas de amor. Esse amor platônico que ama sem
exigência, que ama por completo defeitos e qualidades, que até o mar olhado
pela janela é sinônimo de lembrança.
O
Amor passa por cima de qualquer explicação cientifica e nem os filósofos
explicam com detalhe o coração de uma mulher que ama sem esperar o sentimento
de volta. O amor não bate na porta, apenas invade, simplesmente toma conta do
seu ser e faz viver um amor não convencional e anda em falta anticorpos para
impedir esse meu amor platônico e deixar o silêncio falar apenas por palavras
escritas...
(Geo Feitoza)
Nenhum comentário:
Postar um comentário