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sábado, 27 de dezembro de 2014

Sonhos irreais, mas tão reais.

 

Ontem eu sonhei com ele pela trigésima vez seguida, é meio louco sonhar com um romano que não que cruzar com você. Às quatro da manhã despertei e passei a sonhar acordada com seu cheiro natural, lá vai eu, a moça sonhadora que a melhor coisa que faz na vida é sonhar, sonhar, com uma vida com ele, mas talvez eu nem saiba viver com ele, esse amor platônico que eu precisava só alimentar olhando a distância seus gestos e sorrisos, sim, não saberia viver ao lado dele, seria como ter o intocável nas minhas mãos, ouvir a voz dele todos os dias seria hoje inacreditável, olhar ele sentado no sofá da nossa casa seria uma visão, ir a praia com ele e andar de mãos dadas, acho que nem saberia pegar na mão dele.

Seria lindo e estranho se tivéssemos vivido tudo isso. Esse amor platônico que me derruba e me levanta que fica alimentada com apenas uma palavra vinda dele, que ama a distância, que não toca e não envolve, que ama sem perspectiva de encontrar apenas envia chispas de amor. Esse amor platônico que ama sem exigência, que ama por completo defeitos e qualidades, que até o mar olhado pela janela é sinônimo de lembrança.

O Amor passa por cima de qualquer explicação cientifica e nem os filósofos explicam com detalhe o coração de uma mulher que ama sem esperar o sentimento de volta. O amor não bate na porta, apenas invade, simplesmente toma conta do seu ser e faz viver um amor não convencional e anda em falta anticorpos para impedir esse meu amor platônico e deixar o silêncio falar apenas por palavras escritas...

 (Geo Feitoza)

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