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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Com licença poética



Adélia Prado (Escritora e Gênia).


Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.

( Livro Bagagem. São Paulo: Siciliano, 1993. p. 11)

sexta-feira, 5 de setembro de 2014


                                          "Não me falou em amor.Essa palavra de luxo".

quarta-feira, 6 de agosto de 2014








"Quando dói, grito ai, 
quando é bom, fico bruta. 
As sensibilidades sem governo. 
Mas tenho meus prantos, 
claridades atrás do estômago humilde 
e fortíssima voz pra cânticos de festa."

terça-feira, 20 de maio de 2014






"Estou no começo do meu desespero, e só vejo dois caminhos: ou viro doida, ou santa".

terça-feira, 6 de maio de 2014


  Simplesmente amor

Amor é a coisa mais alegre 
Amor é a coisa mais triste 
Amor é a coisa que mais quero
Por causa dele falo palavras como lanças 
 Amor é a coisa mais alegre 
Amor é a coisa mais triste 
Amor é a coisa que mais quero 
Por causa dele podem entalhar-me: 
Sou de pedra sabão. 
Alegre ou triste 
Amor é a coisa que mais quero.








domingo, 27 de abril de 2014

Artefato nipônico


"A borboleta pousada ou é Deus ou é nada".


                       

sábado, 26 de abril de 2014

Parâmetro


Deus é mais belo que eu. E não é jovem. Isto sim, é consolo.

Direitos humanos

        


Sei que Deus mora em mim como sua melhor casa. sou sua paisagem, sua retorta alquímica e para sua alegria e seus dois olhos. Mas esta letra é minha.










quarta-feira, 23 de abril de 2014

Saudação




                                                                                                         

Ave, Maria! Ave, carne florescida em Jesus. Ave, silêncio radioso, urdidura de paciência onde Deus fez seu amor inteligível!


segunda-feira, 14 de abril de 2014