A Igreja é o miocárdio do coração de Jesus, é a
respiração de Cristo aqui na terra, que nos faz respirarmos Jesus nos
sacramentos. Cristo é aliança da Igreja, e jamais vivem sem comunhão, sem a
união, pois são siamesas com o coração e com Espírito Santo de Deus. A Igreja é
a esposa do Cristo, vivem o matrimônio que nenhuma cabeça humana explica em
detalhes.
Os mistérios que cercam a Igreja do Senhor são pouco
vistos, apenas ver como uma pequena luz entrando pela brecha da janela e
deixando o ambiente mais claro. A manifestação de Cristo na sua Igreja se torna
mais invisível do que visível aos olhos humanos. O corpo da Igreja é formado
por pecadores, isso mostra a bondade de Jesus de compartilhar e se unir com o
povo pecador para que todos façam parte da missão do Homem que Salva.
Jesus é a cabeça da Igreja e nos ensina um novo mandamento
amar uns aos outros, como eu vos amo
(Jo 15, 12). Ele é a videira que é a Igreja, e todos nós somos os ramos que
também é a Igreja (Jo 15, 5), é Nele
que permanecemos como ramos que seguram os frutos para alimentar os famintos em
Seu Nome. A Igreja e Cristo são um só, não fala de Igreja sem falar em Cristo,
Ele é o centro de tudo, Ele escolheu pecadores para serem membros da Igreja
Santa, ser filhos e filhas dessa mater,
ser um membro, ser um ramo e ser Igreja.
Os ramos da Igreja de Cristo, os membros, por serem
pecadores tem a chance de cair no caminho e desistir da missão, perder o fruto,
o ramo secar, abandonar a videira em pleno trabalho árduo de Evangelização dos
famintos, como diz: “A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores
são poucos” (Mat 9,3). Jesus falou isso
a mais ou menos 2 mil anos atrás, e hoje continua faltando trabalhadores e
alguns desistindo do trabalho da Igreja de Cristo que lhe estendeu a mão com
amor, ensinou, batizou e abriu a porta para alguns saírem, mas também abre a
porta quando quiserem voltar, pois é mãe, mãe sempre acolhe seus filhos e
filhas depois de uma noitada, crises na fé e na convicção do verdadeiro
cristianismo.
Como diz Papa Francisco na sua Encíclica
Evangelli Gaudium: É doce a alegria de evangelizar. Como
verdadeiros ramos que dá frutos, e esses frutos são doces, doce como o amor.
Mas, alguns esquecem de sentir essa doçura e vivem na amargura, passam
amargura, e outros simplesmente desistem
da missão que Cristo lhe propôs, abandonando apenas por capricho para
viverem uma vida “comum”. Evangelizar, ser cristão não é um fardo, é um prazer.
Ser Igreja não é ser antiquado, ser jovem católico é ser feliz, é ser livre pelo
mistério do Senhor.
Como
diz a encíclica Ecclesiam Suam do Papa Paulo VI: A Igreja está mergulhada
na humanidade dela faz parte, e ela vai buscar os seus membros, dela extrai
tesouros precisos. A humanidade está em vias de grandes transformações, abalos
e progressos, que lhe modificam profundamente não só o estilo de vida, mas
também o modo de pensar. Vivemos em constantes transformações, o
consumismo exagerado, o preenchimento da nossa alma com coisas supérfluas, o “quanto
mais temos mais queremos”, tudo isso é uma lei íntima humana. E a Igreja está
mergulhada em tudo isso, escavando essa mina, levando Jesus, alimentando o
rebanho, ensinando, cuidando e rezando por todos, mesmo considerada por alguns
antiquada, atrasada e não ousada de acompanhar a transformação da humanidade,
isso é um mero engano, a Igreja acompanha seus filhos e cuida, apenas não
comunga dos pensamentos “liberais” de alguns, como: “tudo pode” “tudo é
liberado”, “a vida não tem limite”, e ao não acompanhar essa mentalidade não é
ser “normal”. Deveria o ser cristão ser algo normal e o amor ser algo normal e comum
na humanidade.
(Geo Feitoza)
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