Quando acontece uma
tragédia, mesmo que não nos afete diariamente, é hora de repensar nossas vidas:
o que temos feito de bom, se temos vivido de verdade...
Para mim, a vida tem se
mostrado frágil e a frase ‘para morrer só precisa estar vivo’, nunca fez tanto
sentido como agora. Não sei o que eu deixaria se eu morresse hoje, mas uma
coisa eu sei, não quero deixar más lembranças para os que me cercam, nem ser
levada como mal exemplo...
Creio que é hora de
refletir o que eu sou, o que eu quero e que passos dar a partir daqui...
Sei que a procrastinação
tem sido meu pior defeito e, por causa disso, minha vida está passando...
As pessoas não entendem
o que tenho sentido e não espero que compreendam, mas notarão que estou sendo
mais imediatista, mais presente...
Acumulei tantas
picuinhas, rancor... parece não ter sobrado lugar para o bem. E se eu não
tivesse tempo de pedir ou dar o perdão, nada terá valido a pena. Falta tanta
gratidão e afeto, que quando perdemos (como agora) alguém gentil e amável, é
que percebemos que os bons morrem jovens. O melhor seria se todos fossem
gentis. Eu quero ser gentil...
O tempo não para, mas
eu estava parada e o tempo é cruel. Já tenho rugas, linhas de expressão, pele
flácida e tudo mais. No entanto, ainda tenho sonhos da adolescência e esperei
sentada que se realizassem...
Chegou a hora de
desengavetar meus sonhos e lutar para realizá-los, preciso criar minha
identidade, não ser definida apenas pelo perfil do Facebook ou Instagram, mas
encontrar a moral que defendo, ou como alguns chamam ‘encontrar a minha verdade’,
e seguir em frente...
Estou em pé agora, indo
realizar meus sonhos ou, pelo menos, viver tentando. Um dia, eu chego lá...
Nenhum comentário:
Postar um comentário